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Paixão Viva - Ítala Nandi

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Ítala Nandi revisita a carreira em solo performático sob a direção de Evaldo Mocarzel

Monólogo tem única apresentação dia 29 de junho, em Porto Alegre, e celebra os 80 anos da atriz

Ícone da cultura brasileira, com trajetória marcante tanto no cinema como no teatro e na televisão, a atriz Ítala Nandi faz uma única apresentação do solo performático "Paixão Viva" com o qual comemora seus 80 anos. Escrito por Ítala e o cineasta Evaldo Mocarzel, que também a dirige, o monólogo participou recentemente do Festival Palco Giratório, do Sesc RS, e agora será encenado no Teatro São Pedro, em Porto Alegre, dia 29. Os ingressos estão disponíveis para retirada a partir do dia 22/06, das 13h30 às 18h na recepção do Multipalco, mediante entrega de 2kg de alimento não perecível (somente em dias de funcionamento do TSP e exceto segundas-feiras). 

Gaúcha, a atriz retorna às suas origens e lança luz na sua luminosa carreira a. Uma das cofundadoras do Teatro Oficina - ao lado de Zé Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi -, Ítala foi musa do cinema nacional por duas décadas, protagonista do primeiro nu feminino do teatro brasileiro e intérprete de memoráveis personagens no palco e na TV.

"Sou uma mulher livre. Vivo de arte desde que me entendo por gente. Sejamos realistas, queiramos o impossível. Esse é meu lema. Nunca tive preconceitos, sou fiel a mim e tenho o coração voltado para o amor", diz ela. Concebida para uma potente apresentação, "Paixão Viva" revisita personagens, criando diálogos imaginários com pessoas que influenciaram profundamente a vida e arte de Ítala, sem fronteiras definidas. Nesta narrativa, ela transita entre passado, presente e futuro. Em seu corpo cenas são projetadas e também, em primeiro plano, um diálogo com a câmera e o espectador.

SOBRE ÍTALA NANDI

Nascida em Caxias do Sul (RS), em 1942, a atriz, que possui Notório Saber em Artes Cênicas pela UFRJ, tem 60 anos de carreira e já atuou em mais de 20 filmes, 20 telenovelas e 30 peças de teatro nas últimas décadas. Junto com Zé Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi, foi um dos nomes fundamentais do Teatro Oficina, na década de 1960. Juntos estrelaram as antológicas montagens de "O Rei da Vela" e "Na Selva das Cidades". É vencedora do Troféu Redentor de Melhor Atriz do Festival do Rio, por sua atuação no filme “Domingo”, disponível no streaming. Já venceu o Prêmio Molière de Teatro, entre outros, e também foi indicada ao Urso de Prata em Berlim, pelo filme “Sagarana”, em 1974, e à Palma de Ouro em Cannes, por "Pindorama" (1973). Em 1975, foi eleita melhor atriz no Prêmio Air France pelo desempenho no longa "Guerra Conjugal". Também é uma das responsáveis pela criação do Festival de Cinema do Paraná. Ainda no cinema, trabalhou com alguns dos maiores cineastas brasileiros, como Joaquim Pedro de Andrade, Arnaldo Jabor e Ruy Guerra. Participou de três das maiores novelas da TV brasileira: "O Direito de Amar", "Que Rei Sou Eu?" e "Pantanal". Já lançou quatro livros, entre eles, os celebrados "Teatro Oficina, Onde a Arte Não Dormia" (Ed.Nova Fronteira) e "Milagres" (Ed. Pimenta Malagueta), de contos. Incansável, é diretora do Espaço Nandi, escola de formação de atores no RJ.

FICHA TÉCNICA

Texto: Ítala Nandi e Evaldo Mocarzel

Interpretação: Ítala Nandi

Direção: Evaldo Mocarzel

Iluminação: Bathista Freire

Assistente de direção: Guilherme Scarpa

Produção: Guilherme Scarpa

Assistente de produção: Letícia Santos

Projeções e edição de imagens ao vivo: Christiann Fonseca

Direção de Arte: Marco Fronckowiak

Figurino: Anna Ruckert

Fotos: Felipe O'Neill

Theatro São Pedro